sábado, 30 de abril de 2011

ATAS.

Segue os links das atas sobre as reuniões do colegiado de Engenharia Química.


http://www.4shared.com/document/GxwoOlMX/ata_quimica__extraordinaria_17.html
http://www.4shared.com/document/zLVX89Uw/ata_quimica_extraordinaria__07.html
http://www.4shared.com/document/ApCEgjkj/ata_quimica_ordinaria__21_03_1.html
http://www.4shared.com/document/gLFLJOvc/ata_quimica_ordinaria_18_11_10.html
http://www.4shared.com/document/xeyMeiS4/ata_quimica_ordinria__14_04_11.html
http://www.4shared.com/document/dLBqX64L/ata_quimica_ordinaria__02_12_1.html
http://www.4shared.com/document/4EswZXew/heng_quimica.html

domingo, 24 de abril de 2011

Universidade do amanhã.

Um universidade viva é uma universidade com estudantes vivos, politicamente ativos, conscientes sobre as questões que os permeiam. Esses são os estudantes da UFSJ.


 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ditadura Democrática

Ontem dia 18/04/2011 um grupo de 32 alunos de todas as engenharias do CAP marcaram presença na reunião do Conselho Universitário (CONSU), órgão esse, que delibera sobre os principais assuntos da NOSSA universidade: direção de verbas, normas para contração de professores, simplesmente tudo de importante e que nos afeta diretamente.
Os alunos do Campus Alto Paraopeba e a grande maioria dos estudantes que estavam presentes queriam tempo para uma discussão mais ampla na forma de como vamos gerir nossa representação nesse conselho e perguntar o por que negaram esse tempo “jogando no lixo” uma petição com mais de 2000 assinaturas de integrantes discentes de toda a UFSJ, sendo só do CAP 500.

Veja alguns comentários dos que estavam presentes nesse momento histórico:

“Vi que o corpo discente esta a frente de seu tempo nas propostas de governo democrático. Fomos lá para escutar propostas e pedir tempo para discussão aberta. No entanto, senti que esse direito de discutir e decidir sobre o nosso futuro foi negado, ou seja, fomos desrespeitados.” 
Adriano de Ulhôa 3ºp Eng. Química
“Reitor teve uma atitude infantil ao negar o diálogo e ao tempo que estávamos pedindo.”
Túlio 1ºp Eng. Mecatrônica
“Percebi que a grande parte dos membros do conselho não tinham autonomia perante o reitor.”
Gil Pedro 3ºp Eng.Química
“Achei incrível a mobilização dos estudantes, porém, fiquei indignada perante o descaso da reitoria e de grande parte dos membros do conselho para com a nossa opinião.”
Natália Drumond 1ºp Eng. de Bioprocessos

“Percebi que o reitor está  subestimando o movimento estudantil.”
Laís Barbosa 4ºp de Eng. Química
“Fiquei indignada por causa da falta e também da fuga de discurso por parte de quem estava defendendo as diretas já.Ah!É claro,a incoerência do discurso dos representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE),também, foi marcante.”
Daniela da Costa 7ºp Eng. Química

sexta-feira, 15 de abril de 2011

BUS FREEE!!!!

Segunda-feira dia 18/04, haverá a reunião do CONSU para votar sobre a representação dos alunos no conselho superior(consu).

Só para deixar claro, são duas as proposta em pauta:

1) Diretas já_ qualquer um da UFSJ poderá ser candidato... Perderemos, pois o número de alunos do CAP é muito menor do que o da sede.Entre outros agravantes.

2)Representantes deliberados pelo Conselho das Entidades de Base da UFSJ.Propõem que cada campi fora de sede tenha o seu representante. Ganhamos com isso!

Porem, autoridades do CONSU estão se articulando para que as diretas já ganhe.

Oq vamos fazer????

Na segunda haverá um ônibus FREEEEEEE que levará alunos do CAP para essa reunião. Ele passará pelo centro e pela mariza por volta de 12h.Saindo do centro.

Maiores informações podem ser obtidas no DA/CAP.

Só para deixar claro: quem quiser laboratórios consolidados deve ir.

Até breve.

terça-feira, 5 de abril de 2011

PETISTAS DA UNIVERSIDADE SE ARTICULAM PARA DESPOLITIZAR O MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFSJ

Mais uma tentativa de golpe por parte de petistas  se vislumbra  para despolitizar o DCE-UFSJ que funciona democraticamente por meio de conselhos de base (Centros Acadêmicos). Petistas querem fazer voltar o presidencialismo no DCE para fazer como era antigamente, isto é, virar trampolim político para ser vereador ou para exercer interesses que não são dos estudantes.


O modelo de DCE atual funciona pela ampla participação dos alunos por meio dos seus delegados que tem poder de voto com base na decisão do alunado que participam das reuniões dos centros acadêmicos. Dessa forma, é muito mais democrático, porque obriga os representantes de CAs a constantemente levar discussões na base. Os estudantes não são apenas lembrados apenas para votar, mas sim, constantemente a discutir e questionar para decidir as coisas. Não é igual ao pseudo-movimento “diretas já”  que está por aí pregando o voto direto como se a participação política fosse só isso. Sabemos que participação politica, exige questionamentos, criticas e participação nas decisões. Isso, o movimento “diretas já” não oferece, porque o seu propósito é como as eleições nacionais, estaduais e municipais, ou seja, o cidadão só é lembrado para votar e mais nada. Não é um movimento que realmente quer politizar, mas sim despolitizar, porque tal sistema funciona na base da personificação da figura de um presidente que tem amplos poderes para mandar nos outros. As conseqüências disso, todos sabemos: clientelismo, favorismos, toma lá da cá, autoritarismos e vários outros tipos de promiscuidade política que alguns petistas adoram.


Já a eleição indireta que ocorre no DCE a qual o movimento diretas já tanto repudia, não é bem uma eleição indireta, mais sim uma eleição que passa por reflexão e discussão nas bases. É uma forma de promover criticamente decisões mais maduras e eficientes já que nada pode ser decidido sem debater com outras pessoas nos centro acadêmicos. Já o voto direto, há poucas discussões, porque é só lançar candidatos e pedir votos simplesmente sem cobrar que  haja debates. É o jeito mais fácil de fazer política para fazer auto-promoção.


A crescente apatia que gira em torno da eleição do CONSU  que o movimento diretas já se refere no panfleto distribuído em larga escala (sabe lá com que dinheiro), na verdade é um equivoco da oposição que não tem fundamentos na sua critica. Nos últimos anos o atual modelo de DCE permitiu colocar pessoas criticas no conselho para questionar e exigir clareza das decisões da reitoria. É praticamente só a representatividade do movimento estudantil  é que questiona de forma constante e critica, o autoritarismo e o clientelismo tão enraizado na universidade. É bastante comum nas sociedades atuais, ter aversão às experiências políticas diferentes que questionam, porque elas incomodam, exigem mudanças e mais clareza nas decisões. Além disso, o DCE atual é um modelo político estudantil que dificulta o aparelhamento dos partidos políticos para eleições extra-acadêmicas.  Isso é um dos pontos chaves que mais incomoda os petistas universitários, porque a sua tradição de atuação política nas diversas universidades do país, sempre foi fazer dos movimentos estudantis, trampolim político para exercer interesses mesquinhos e eleitoreiros.


Que fique claro, mais uma vez, que o objetivo das diretas já  deseja apenas pegar o seu voto. Esse é o único direito que eles querem dar pra você. Agora um modelo que exige debates e estudos, e que preza pela maturidade das discussões e decisões, não ocorre e nunca ocorreu pela democracia direta, porque tudo é muito direto. Já a democracia indireta, por meio dos conselhos de base, sempre ocorre com mais lentidão e dificuldades, porque exige o debate critico, isto é, as coisas são decididas e discutidas no dia-a-dia na base. Os estudantes sempre são convidados a participarem e decidirem sempre.  Isto é, você não é lembrado apenas em época de eleição.


Portanto, cuidado para você não ser convencido pela política do mais fácil. Cuidado com os argumentos das “diretas já”. As pessoas que estão encabeçando tal movimento, têm interesses escusos e obscuros, porque nunca participaram de nenhuma reunião no DCE e querem mudar o modelo sem conhecê-lo direito. Em nome de um suposto progresso (o voto direto), querem promover o retrocesso da maior escola política que UFSJ já teve na sua história: o CEBs – Conselhos de Entidades de Base.


Por: Petterson Ávila Corrêa