Blog destinado aos alunos de Engenharia Química do Campus Alto Paraopeba-UFSJ. Educação é poder!
quinta-feira, 31 de março de 2011
Revolta democrática
Ontem em reunião fechada com o Reitor e outras "autoridades" da UFSJ, estavam alunos da Engenharia Cívil e representantes discentes dos outros cursos do campi. O tema era simples: garantia de uma formação sólida com os requisitos básicos e necessários para uma competição justa no mercado de trabalho.
A insatisfação geral dos alunos da EngC era a falta de laboratórios específicos, além é claro do descaso com outros temas que permeiam a vida acadêmica no campi, levantados ao longo das 2h de reunião.
Num resumo geral pode-se dizer que o CAP viveu um momento de democracia plena.Os estudantes se reuniram para mostrar que não aceitam toda essa situação e que somos, sim!, esclarecidos e temos representantes dispostos a expor claramente os problemas.
Parabéns a todos!
Decisões históricas.
Numa decisão histórica para a UFSJ, o Campus Centro-Oeste Dona Lindu e o Campus Sete Lagoas decidiram pela estrutura por centro, aprovada em 14 de março pelo Conselho Universitário (CONSU), que referendou a Portaria Reitoria UFSJ nº 134, de 15 de fevereiro de 2011. A partir daí, a UFSJ se estrutura de duas formas: por centro (CCO e CSL) e por departamentos acadêmicos (Sede e Campus Alto Paraopeba).
Uma das principais vantagens da estrutura por centro é que ela rompe com o centralismo de poder na Reitoria. A estrutura conta com um diretor e um vice-diretor de unidade que, no primeiro semestre de 2013, quando se conclui o período de implantação dos campi fora de sede, serão eleitos por professores, técnicos-administrativos e alunos lotados no campus. A eleição do diretor e vice-diretor de unidade está prevista na Lei 9.192, a mesma que estabelece a eleição para reitor e vice-reitor. Se na estrutura por departamento os diretores são eleitos por uma a quatro dezenas de professores, o diretor de centro será eleito por mil até dois mil membros das comunidades dos campi que decidiram por aprová-lo. Alunos e técnicos-administrativos não participam dos departamentos acadêmicos e, portanto, não votam – nem por representante – no processo de escolha dos chefes dessas unidades.
Na estrutura por departamento, a comunidade acadêmica é fragmentada em vários pequenos grupos, que se ocupam, cada um, com questões específicas de sua área de conhecimento, normalmente pouco contextualizadas e pouco articuladas em temáticas mais amplas.
Outra diferença é que a estrutura por centro adotada no CCO e no CSL, atendendo a um pleito histórico, principalmente dos alunos, implica a participação dos três segmentos acadêmicos com direito a voz e voto das decisões relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão. Na estrutura tradicional por departamentos acadêmicos, essas decisões ocorrem na assembléia departamental e podem interferir diretamente nas vidas acadêmicas dos alunos, mas sem sua participação direta. Por exemplo, embora regimentalmente o projeto pedagógico do curso (PPC) seja deliberado e aprovado em primeira instância pelo colegiado de curso, muitas vezes é o departamento acadêmico que discute e define suas diretrizes, disciplinas e conteúdos. É o departamento que define, inclusive, o perfil de professores a ser contratados para ministrar as disciplinas. Na estrutura por centro, o PPC será debatido no colegiado de curso, na câmara de ensino e na congregação da unidade, e sua formulação contará com a participação de alunos.
Nessa mesma direção, a estrutura por centro amplia os espaços de participação de técnicos-administrativos e alunos na construção da Universidade, e direta e decisivamente na construção dos campi onde estão sendo adotadas. Nessa alternativa, técnicos e alunos disputam espaços na congregação da unidade e em quatro câmaras (de ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão) do seu campus, em eleições cujos candidatos e eleitores representam toda a comunidade dos referidos campi. Na estrutura por departamento acadêmico, os técnicos-administrativos só podem participar dos órgãos colegiados superiores (CONSU, CONEP e CONDI) disputando vagas em eleições gerais. Os alunos da sede e do CAP, por sua vez, além dos colegiados de curso, cuja instância não é diferente nas estruturas por centro e por departamento, terão que disputar espaços nos órgãos colegiados superiores também em eleições gerais.
A representação docente no CONSU, prevista no estatuto da UFSJ, se faz por departamento. Para garantir representatividade neste Conselho aos campi fora de sede que optaram pela estrutura por centro, o CONSU deliberou que essas duas unidades tivessem tantos representantes quantos fossem o número de cursos de graduação que oferecem. Dessa forma, não faz sentido afirmar que o centralismo do poder seria superado com os departamentos, na lógica de que, quanto mais dessas unidades, mais representantes no CONSU. A estrutura por centro, tal como instalada na UFSJ, garante números equivalentes de representação docente no CONSU, além de garantir mais representatividade aos três segmentos acadêmicos. A estrutura com Congregação e Câmaras institui uma sistemática de debates e deliberações que envolvem as comunidades e permitem posições mais amadurecidas na Congregação de Unidade e também no CONEP e CONSU, quando for o caso. O número de representantes do CAP no CONSU – cinco, uma vez que lá serão criados cinco departamentos acadêmicos – é igual ao número de representantes que esse campus teria caso tivesse adotado a estrutura por centro.
No caminho oposto ao do CAP, que optou pela estrutura departamental, departamentos acadêmicos da sede começam a manifestar interesse de caminhar para a estrutura por centro.A estruturação em forma de centro aprovada pelo CONSU deriva de acordo firmado entre a Universidade Federal de São João del-Rei e o MEC, o qual previa que as estruturas dos campi fora de sede deveriam orientar-se pelas atividades fins (cursos, pesquisa, extensão), e não por departamentos. Na ocasião em que foi proposto pelo MEC, o CONSU concordou com os termos do acordo.
Uma das principais vantagens da estrutura por centro é que ela rompe com o centralismo de poder na Reitoria. A estrutura conta com um diretor e um vice-diretor de unidade que, no primeiro semestre de 2013, quando se conclui o período de implantação dos campi fora de sede, serão eleitos por professores, técnicos-administrativos e alunos lotados no campus. A eleição do diretor e vice-diretor de unidade está prevista na Lei 9.192, a mesma que estabelece a eleição para reitor e vice-reitor. Se na estrutura por departamento os diretores são eleitos por uma a quatro dezenas de professores, o diretor de centro será eleito por mil até dois mil membros das comunidades dos campi que decidiram por aprová-lo. Alunos e técnicos-administrativos não participam dos departamentos acadêmicos e, portanto, não votam – nem por representante – no processo de escolha dos chefes dessas unidades.
Na estrutura por departamento, a comunidade acadêmica é fragmentada em vários pequenos grupos, que se ocupam, cada um, com questões específicas de sua área de conhecimento, normalmente pouco contextualizadas e pouco articuladas em temáticas mais amplas.
Outra diferença é que a estrutura por centro adotada no CCO e no CSL, atendendo a um pleito histórico, principalmente dos alunos, implica a participação dos três segmentos acadêmicos com direito a voz e voto das decisões relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão. Na estrutura tradicional por departamentos acadêmicos, essas decisões ocorrem na assembléia departamental e podem interferir diretamente nas vidas acadêmicas dos alunos, mas sem sua participação direta. Por exemplo, embora regimentalmente o projeto pedagógico do curso (PPC) seja deliberado e aprovado em primeira instância pelo colegiado de curso, muitas vezes é o departamento acadêmico que discute e define suas diretrizes, disciplinas e conteúdos. É o departamento que define, inclusive, o perfil de professores a ser contratados para ministrar as disciplinas. Na estrutura por centro, o PPC será debatido no colegiado de curso, na câmara de ensino e na congregação da unidade, e sua formulação contará com a participação de alunos.
Nessa mesma direção, a estrutura por centro amplia os espaços de participação de técnicos-administrativos e alunos na construção da Universidade, e direta e decisivamente na construção dos campi onde estão sendo adotadas. Nessa alternativa, técnicos e alunos disputam espaços na congregação da unidade e em quatro câmaras (de ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão) do seu campus, em eleições cujos candidatos e eleitores representam toda a comunidade dos referidos campi. Na estrutura por departamento acadêmico, os técnicos-administrativos só podem participar dos órgãos colegiados superiores (CONSU, CONEP e CONDI) disputando vagas em eleições gerais. Os alunos da sede e do CAP, por sua vez, além dos colegiados de curso, cuja instância não é diferente nas estruturas por centro e por departamento, terão que disputar espaços nos órgãos colegiados superiores também em eleições gerais.
A representação docente no CONSU, prevista no estatuto da UFSJ, se faz por departamento. Para garantir representatividade neste Conselho aos campi fora de sede que optaram pela estrutura por centro, o CONSU deliberou que essas duas unidades tivessem tantos representantes quantos fossem o número de cursos de graduação que oferecem. Dessa forma, não faz sentido afirmar que o centralismo do poder seria superado com os departamentos, na lógica de que, quanto mais dessas unidades, mais representantes no CONSU. A estrutura por centro, tal como instalada na UFSJ, garante números equivalentes de representação docente no CONSU, além de garantir mais representatividade aos três segmentos acadêmicos. A estrutura com Congregação e Câmaras institui uma sistemática de debates e deliberações que envolvem as comunidades e permitem posições mais amadurecidas na Congregação de Unidade e também no CONEP e CONSU, quando for o caso. O número de representantes do CAP no CONSU – cinco, uma vez que lá serão criados cinco departamentos acadêmicos – é igual ao número de representantes que esse campus teria caso tivesse adotado a estrutura por centro.
No caminho oposto ao do CAP, que optou pela estrutura departamental, departamentos acadêmicos da sede começam a manifestar interesse de caminhar para a estrutura por centro.A estruturação em forma de centro aprovada pelo CONSU deriva de acordo firmado entre a Universidade Federal de São João del-Rei e o MEC, o qual previa que as estruturas dos campi fora de sede deveriam orientar-se pelas atividades fins (cursos, pesquisa, extensão), e não por departamentos. Na ocasião em que foi proposto pelo MEC, o CONSU concordou com os termos do acordo.
Publicada em 23/03/2011
Fonte: ASCOM
segunda-feira, 28 de março de 2011
Laboratórios da Engenharia Química.
Pessoal ai estão alguns dos equipamentos que já se encontram no laboratório da Engenharia Química (o que foi construído na frente do campus; sim! o rosa).
Segundo os professores responsáveis pelo laboratório, os equipamentos, que já se encontram instalados e alguns que ainda irão ser instalados, atenderão de forma satisfatória a disciplina Lab.EQI.
Portanto, estamos caminhado na direção certa: vamos continuar sendo ativos na comunidade, nos informar sobre o que está acontecendo e é claro ler o nosso blog !
Grande abraço.
terça-feira, 15 de março de 2011
50 anos em 5!
Ontem 14 de março de 2011, uma data que ficará marcada na história do Campus Alto Paraopeba. Foi aprovado pela manhã, na reunião do CONSU, a criação de 5 departamentos para o CAP. Agora sim avançaremos 50 anos em apenas 5.
Um número expressivo de professores compareceram a reunião do CONSU para mostrarem que queriam ser ouvidos, que existiam, não aceitavam a imposição da portaria 134 e queriam a criação de Departamentos. O resultado não poderia ser melhor: a batalha foi vencida.Os fantasmas, enfim, deixaram de existir.
Iremos evoluir muito com essa nova estrutura de organização.Entretanto, alguns céticos acham que pode não ser tão bom quanto pensamos.Discordo. Todas as grandes Universidades do Brasil e do mundo têm essa estrutura de poder.Com os departamentos teremos poder efetivo nos conselhos superiores da UFSJ: CONSU, CONEP e CONDI; o centralismo de poder, que também podemos entender por despotismo, cairá por terra.
Como nem tudo são flores, a existência dos departamentos trás problemas políticos entre os professores.Caso isolado.
Iremos evoluir muito com essa nova estrutura de organização.Entretanto, alguns céticos acham que pode não ser tão bom quanto pensamos.Discordo. Todas as grandes Universidades do Brasil e do mundo têm essa estrutura de poder.Com os departamentos teremos poder efetivo nos conselhos superiores da UFSJ: CONSU, CONEP e CONDI; o centralismo de poder, que também podemos entender por despotismo, cairá por terra.
Como nem tudo são flores, a existência dos departamentos trás problemas políticos entre os professores.Caso isolado.
A principal evolução para os alunos será a não dependência da sede e diretoria para resolver problemas simples mas que nos afetam diretamente.O nosso papel, para a consolidação plena, clara e segura, é a de acompanhar as discussões da organização.Atualmente muitos lutam por democracia e hoje podemos falar que conseguimos.
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